22 setembro, 2014

Comunicação Social, a verdadeira oposição…

 
Durante os últimos 4 - 5 dias, e com ampla divulgação em todos os meios de comunicação social (incluindo telejornais, espaço onde se  vendem presidentes e se fabricam líderes políticos), os cidadãos foram “informados” dos seguintes factos sobre o passado do atual P.M.:


"Sábado: Investigados alegados rendimentos não declarados de Passos Coelho
Alegadas denúncias remontam a 1995-1999. Passos terá, segundo a revista, recebido cinco mil euros por mês da Tecnoforma quando era deputado em exclusividade. Lei proíbe acumulação de rendimentos."
 

"DCIAP estará a investigar alegados pagamentos ilegais da Tecnoforma a Passos Coelho"

 

Ilegalidades colocam Passos 'na mira' do DCIAP
 O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, estará a ser investigado pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) por ilegalidade devido a rendimentos auferidos entre 1995 e 1998, período em que era deputado em exclusividade, e que não foram declarados..”




Entretanto, hoje (22.09.14), um comunicado da Assembleia da República esclarece que ”… Pedro Passos Coelho não teve qualquer regime de exclusividade enquanto exerceu funções de deputado entre novembro de 1995 e de 1999.”

 
Ainda assim, eis como alguns meios de comunicação social optaram por transmitir esta relevante informação:
 

O "gajo" safou-se porque já prescreveu, terá pensado quem apenas leu o título!
 
A quem serve este tipo de “jornalismo”?...


Sinceramente, com esta vergonha de comunicação social, nomeadamente a forma completamente parcial como gere a agenda mediática, cuidando da boa imagem dos candidatos queridos da esquerda, enquanto tudo faz para enlamear e prejudicar a imagem de outros, alguém acredita que as eleições em Portugal podem ser justas?!


“… a comunicação social já escolheu o novo “querido líder”. Resta aos portugueses continuarem a ver e ouvir os comentadores do costume e lerem os escribas do costume, até que o poder volte a cair no colo dos predestinados…

Tudo correrá pelo melhor e sem sobressaltos!

 Com Jornalismo assim, quem precisa de Censura?...”