05 dezembro, 2013

Austeridade, a mãe de todos os males...


Já aqui abordamos a narrativa - todos os dias imposta aos portugueses – que atribui às famigeradas“políticas de austeridade”, toda e qualquer responsabilidade, pela crise e pelas (enormes) dificuldades que os portugueses têm de enfrentar.

A gestão “em prole” do sacrossanto Estado Social e do bendito Investimento Público, que até 2011 foi praticada, em nada contribuiu para isso... Aqui no blog também já demonstramos como em Portugal não se aplica a Lei da Causa e Efeito. Uma decisão hoje tomada, não tem implicações futuras!

Este post vem a propósito de um estudo do Eurostat sobre um dos assuntos mais relevantes do período que atravessámos:

Será que a austeridade está a ser aplicada de forma socialmente justa, i. e., de forma a proteger os mais pobres e desfavorecidos?
Vejamos o que a narrativa do espaço mediático, noz diz sobre isto: 
 

Pois... Mas, quando se constata que estes verdadeiros “crápulas”, estes "políticos de direita que querem destruir o estado social" conseguem, afinal, aplicar a famigerada austeridade sem aumentar o risco de pobreza - aliás, diminuindo esse risco -, o que diz isso dos políticos “bonzinhos” que todos os dias falam em nome dos mais pobres e desfavorecidos?...


05.12.13, Jornal de Negócios:

"Em 2012, a percentagem da população portuguesa em risco de pobreza após transferências sociais era de 17,9%, igual à proporção observada em 2010 e 2009, mas marginalmente inferior aos 18% apurados em 2011."